quarta-feira, 12 de março de 2014
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 2 de outubro de 2007
A face no espelho
Lao Tse, filósofo chinês que viveu há milhares de anos e é considerado o Pai do Taoísmo, dizia que, para um homem, “é fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão". Portanto, quem pensa que as marcas de sua trajetória, sua origem, seu passado, enfim, o que lhe moldaram e fizeram ser o que é pode, num passe de mágica, ser apagado ou modificado, esqueça. Pode até mesmo virar as costas para quem o conheceu quando ainda “anônimo” e o aconselhou nos primeiros passos rumo à “notoriedade”. Pode, depois, nem recebê-lo e mandar alguém “despachá-lo”, alegando falta de tempo e intermináveis reuniões. Mas, o que ele é, sempre foi, estará lá. Resta saber o que ele, na verdade, é e sempre foi.
Tenho o defeito de acreditar nas pessoas, embora todos os dias elas insistam em renovar em mim a descrença no ser humano e na sua aptidão inata para a traição. Ele é capaz de ir à sua casa, sentar-se à sua frente, no seu sofá e, depois, confidenciar planos e nos ouvir falar de nossas dores. Depois é capaz de agir como se nem te conhecesse. Quem vira as costas para quem chamou de amigo, é capaz de fazer quaisquer coisas. Só que as que me vêm à cabeça, necessariamente, nenhuma delas é positiva. Não vale mencionar idade ou capacidade intelectual, pois amizade está em outro patamar onde não conta a cultura geral, ser ancião ou o nível social. Simplesmente, se é amigo ou não! È a nossa face no espelho. É questão apenas de querer enxergar o que está refletido ou não.
Claro que vale citar duas frases do presidente Abraham Lincoln, um lenhador que se tornou um grande estadista e, até onde a história conta, morreu assassinado, defendendo ideais de liberdade. Lincoln dizia que "é melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do que falar e acabar com a dúvida". Afirmava, ainda, e essa é uma das mais celebres frases já pronunciadas, que “quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder".
No caso, fica dúvida quanto ao caráter de alguns que já se disseram nossos amigos. Mas, certamente, o silêncio deles é o mais recomendável. Tentar explicar algumas de suas atitudes seria mesmo bastante difícil. Porém, feito a lenda dos Três Porquinhos, e, no caso, a suína lembrança é bastante apropriada, tenho certeza de que quando a ventania chegar, e ela sempre vem, seja o que for que a provoque, meus pilares são suficientemente fortes para suportar o vendaval, ainda que verguem, balancem e dêem a impressão de vão sucumbir perante as pequenas e grandes traições que os “amigos” praticam.
Quanto aos “amigos” não saberia dizer se conseguirão sobreviver aos tufões que, mais cedo ou tarde, virão – porque eles sempre vêm. E, quando vierem, muito provavelmente encontrem as portas da minha casa fechadas. Ou melhor, para os amigos, verdadeiros e que cultivam a maior das qualidades que um amigo pode e deve ter, a lealdade, para esses, as portas de meu lar sempre estarão abertas, qualquer que seja o tempo que faça do lado de fora.
Tenho o defeito de acreditar nas pessoas, embora todos os dias elas insistam em renovar em mim a descrença no ser humano e na sua aptidão inata para a traição. Ele é capaz de ir à sua casa, sentar-se à sua frente, no seu sofá e, depois, confidenciar planos e nos ouvir falar de nossas dores. Depois é capaz de agir como se nem te conhecesse. Quem vira as costas para quem chamou de amigo, é capaz de fazer quaisquer coisas. Só que as que me vêm à cabeça, necessariamente, nenhuma delas é positiva. Não vale mencionar idade ou capacidade intelectual, pois amizade está em outro patamar onde não conta a cultura geral, ser ancião ou o nível social. Simplesmente, se é amigo ou não! È a nossa face no espelho. É questão apenas de querer enxergar o que está refletido ou não.
Claro que vale citar duas frases do presidente Abraham Lincoln, um lenhador que se tornou um grande estadista e, até onde a história conta, morreu assassinado, defendendo ideais de liberdade. Lincoln dizia que "é melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do que falar e acabar com a dúvida". Afirmava, ainda, e essa é uma das mais celebres frases já pronunciadas, que “quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder".
No caso, fica dúvida quanto ao caráter de alguns que já se disseram nossos amigos. Mas, certamente, o silêncio deles é o mais recomendável. Tentar explicar algumas de suas atitudes seria mesmo bastante difícil. Porém, feito a lenda dos Três Porquinhos, e, no caso, a suína lembrança é bastante apropriada, tenho certeza de que quando a ventania chegar, e ela sempre vem, seja o que for que a provoque, meus pilares são suficientemente fortes para suportar o vendaval, ainda que verguem, balancem e dêem a impressão de vão sucumbir perante as pequenas e grandes traições que os “amigos” praticam.
Quanto aos “amigos” não saberia dizer se conseguirão sobreviver aos tufões que, mais cedo ou tarde, virão – porque eles sempre vêm. E, quando vierem, muito provavelmente encontrem as portas da minha casa fechadas. Ou melhor, para os amigos, verdadeiros e que cultivam a maior das qualidades que um amigo pode e deve ter, a lealdade, para esses, as portas de meu lar sempre estarão abertas, qualquer que seja o tempo que faça do lado de fora.
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